Casa & Decoração
Como garimpar peças vintage para compor sua decoração!
Arquitetas dão dicas de como comprar peças vintage usadas para compor decorações retrôs e vintage. Na busca por aperfeiçoar composições e fugir do risco de criar espaços genéricos, padronizados e sem ...Arquitetas dão dicas de como comprar peças vintage usadas para compor decorações retrôs e vintage. Na busca por aperfeiçoar composições e fugir do risco de criar espaços genéricos, padronizados e sem personalidade – muito em função das tendências mainstream de produtos fabricados em massa, por vezes se faz necessário buscar, com mais profundidade, objetos decorativos com significado e conexão emocional. Assim, a arquitetura de interiores ressalta a sua capacidade de resgatar as essências de charme e autenticidade do passado: a leitura vintage composta por peças cuidadosamente selecionadas e inseridas aos ambientes. Mas como encontrar as certas? “Garimpar é uma experiência que envolve fatores como a história da peça, o estado de conservação, os cuidados e o conceito de aplicação no ambiente em que será inserida, além dos benefícios que o reaproveitamento da arte ou peça vintage significa, pois é uma forma sustentável de lidar com o consumo e descarte excessivos . Também considero excelente para expressar individualidade e conectar com alguma memória afetiva do morador”, destacam as arquitetas Ieda e Carina Korman, à frente do escritório Korman Arquitetos . Formas de garantir boas peças Primeiramente, as arquitetas sugerem vislumbrar o item desejado por meio de pesquisas prévias sobre as características, marcas e fabricantes – essa ficha técnica simplifica a busca e a colocação no ambiente, desde a questão de atravessar portas até o local definitivo que o item ocupará. Feito isso, é chegada a hora de procurar e os principais locais englobam brechós, feiras de antiguidades, mercados de pulgas, lojas de móveis usados, leilões e até mesmo lojas onlin e especializadas em itens vintage. Nessa busca, também é importante observar a qualidade , pois embora as peças antigas, comumente, eram produzidas com materiais nobres, a utilização no passado pode implicar em danos estruturais significativos. “Devemos nos envolver com os mínimos detalhes, acabamentos artesanais e ao estilo distintivo”, diz Ieda. No caso de móvel, objeto quebradiço ou estofado que valha a pena restauração, a dupla de arquitetas indica recorrer a um profissional especializado , uma vez que dispõe do conhecimento necessário para a realização de reparos e a preservação da autenticidade das peças. Contraste e equilíbrio A genuinidade e a narrativa única do vintage propiciam uma grande facilidade na criação de pontos de destaque em um ambiente, porém elas alertam que o segredo está na combinação entre contraste e equilíbrio . “Em excesso, as peças antigas entregam a percepção de obsoleto e ultrapassado. Esse erro é evitado por meio da mescla com outros estilos, seja o industrial , boho ou moderno, tornando o décor de interiores encantador”, explica Carina. Além disso, as peças vintage possuem um apelo estético singular e, quando herdadas, tornam-se ainda mais especiais em função do valor sentimental atribuído. No entanto, Ieda enfatiza que a paleta de cores é o elo. “Para o equilíbrio visual entre o vintage e o estilo escolhido, é muito importante conciliar as tonalidades, texturas e proporções ”. Mas o vintage não está apenas focado na história ou lembranças: o design também agrega sua contribuição por meio das linhas curvas, formas orgânicas, pés palito, detalhes entalhados e estofados com tecidos texturizados . Esses traços expressam uma contribuição à preservação do patrimônio cultural ao valorizar peças com importância histórica e cultural. “Sobretudo a expressão pessoal, pois como arte, elas conseguem revelar o íntimo da pessoa”, avalia Ieda. Dentre os itens mais procurados no mercado, segundo as arquitetas, estão lustres e rádios antigos, máquinas de escrever, geladeiras retrôs, vinis, espelhos com molduras ornamentadas, objetos de colecionador, cadeiras e sofás com designs característicos de décadas passadas. Retro x vintage Outra alternativa charmosa e nostálgica é apostar no retrô, que são novas, mas fazem uma releitura com épocas de outrora . Carina afirma que são ótimas adições quando bem combinadas com elementos modernos e a aplicação no décor se assemelha bastante com o vintage. “Apesar da diferença notória, os dois estilos trazem aquela sensação de época e um significado especial. O design retrô, assim como o vintage, precisa ser pautado pelo contraste e equilíbrio dos elementos no ambiente e, para quem se preocupa em conquistar espaços únicos, as peças costumam ser autênticas ou limitadas, entregando ainda mais no lar”, completa.
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7 tonalidades naturais para usar na decoração
Arquitetas explicam como utilizar algumas cores para compor os ambientes Nos últimos anos, certas tendências de design de interiores não apenas se destacaram, mas também se mantiveram relevantes ao ajudar a ...Arquitetas explicam como utilizar algumas cores para compor os ambientes Nos últimos anos, certas tendências de design de interiores não apenas se destacaram, mas também se mantiveram relevantes ao ajudar a criar ambientes tanto elegantes quanto acolhedores. Os tons naturais, por exemplo, têm ganhado destaque significativo. Este fenômeno reflete um período em que buscamos conexões profundas – com a natureza, com outros indivíduos e nós mesmos. Para explorar melhor essa tendência no décor, as arquitetas Carina e Ieda Korman, líderes do escritório Korman Arquitetos, analisam o apelo duradouro dessas cores e exemplificam como podem ser integradas de maneira harmoniosa em uma variedade de estilos decorativos. Confira! Por dentro do hype A busca crescente por bem-estar e conforto dentro das residências é o fator-chave para torná-las uma escolha bastante popular e relevante no design moderno. Mas não só isso, as profissionais da Korman Arquitetos explicam que as cores naturais são muito apreciadas pela capacidade de conceber um ambiente que parece estar sempre atualizado e nunca fora de moda. “Sem dúvidas, é uma forma de trazer a natureza para dentro de casa, algo que se tornou ainda mais importante nos últimos anos, com as pessoas buscando um refúgio contra o estresse cotidiano”, ressalta Carina Korman. Essas cores despertam sensações de calma e tranquilidade que atribuem um impacto psicológico positivo. Além disso, elas são extremamente democráticas e podem ser adaptadas para qualquer tipo de projeto, complementa Ieda Korman. “Sua versatilidade permite que sejam integradas em diversos estilos decorativos, desde o escandinavo ao rústico, garantindo uma estética atemporal “, diz. Além disso, as arquitetas analisam que a paleta está sempre em movimento, uma vez que sempre recebem atualizações por meio do desenvolvimento de novas tonalidades. Cores do momento As arquitetas garantem que a especificação dessas cores não se refere a uma moda passageira, pois oferecem uma paleta atemporal. Veja algumas dessas tonalidades e suas características únicas: 1. Bege areia Este tom suave é ideal para obter uma base neutra em qualquer ambiente. “O bege areia é extremamente versátil e pode ser empregado em qualquer cômodo, trazendo luminosidade e um toque de sofisticação”, comenta Ieda Korman. Ainda segundo ela, se sintoniza bem com outros tons, proporcionando um pano de fundo perfeito para o décor . No entanto, se aplicado em excesso, torna o ambiente monótono ou sem personalidade e, para evitar esse erro, é recomendada a complementação com texturas e acessórios variados. 2. Marrom chocolate Profundo e sofisticado, o marrom chocolate adiciona luxo e calor aos ambientes. “É ideal para detalhes em móveis de madeira ou acentos decorativos”, indica Carina Korman. A cor tem o poder de transformar uma sala comum em um espaço muito elegante. “Mas se usado demais pode endurecer a decoração. Por isso, combinamos com outras cores mais claras e iluminação adequada”, alerta. 3. Terracota Sua versatilidade permite a presença tanto em grandes superfícies quanto em detalhes. “ Vibrante, a terracota evoca o calor e pode ser aplicada em paredes ou acessórios para um toque mediterrâneo”, destaca Ieda Korman. Porém, sua intensidade pode dominar o ambiente se não for executada com moderação. 4. Verde oliva Remetendo às folhas das árvores, o verde oliva é relaxante. “Gosto muito quando o intuito é oferecer um ambiente natural e sereno, funcionando bem em salas de estar e quartos”, afirmam as arquitetas da Korman Arquitetos. Essa cor evoca frescor e conexão com o exterior, mesmo em ambientes urbanos. 5. Cinza pedregulho Este é um tom neutro que combina o melhor dos dois mundos: terrosos e modernos. “O cinza pedregulho é um convite à estabilidade e é perfeito para a arquitetura contemporânea de loft e estúdios”, diz Ieda. Ademais, ela acrescenta que a cor se complementa perfeitamente com materiais como o aço, ferro e o vidro. Porém, em demasia ele deixa o ambiente frio ou impessoal e, para evitar esse equívoco, Ieda e Carina Korman recomendam combiná-lo com texturas e cores mais intensas. 6. Amarelo Extasiante e alegre, o amarelo é ótimo para iluminar espaços e adicionar um toque mais quente. “Para quem tem medo de utilizar cores tão alegres, o amarelo pode marcar presença em detalhes como almofadas e mantas, entregando um efeito acolhedor”, sugere Carina Korman. 7. Vermelho telha Quente e convidativo, o vermelho telha é magistral na formação de pontos focais em um ambiente e seu tom profundo converte uma área simples em um espaço cheio de personalidade. Atenção: assim como aconselhado para as cores anteriores, o exagero oprime o ambiente. Bônus: equilibrando com estilos decorativos Escandinavo: vai bem com tons como bege areia e cinza pedregulho, sempre com o propósito de manter a estética minimalista e adicionar um toque de calor; Boho: combinações de terracota, verde oliva e amarelo ocre resultam em uma atmosfera vibrante e acolhedora; Rústico: marrom chocolate e vermelho telha são formidáveis para destacar a madeira e outros elementos naturais típicos desse estilo; Moderno: para um visual contemporâneo, cinza pedregulho e verde oliva agregam uma elegância sutil.
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