Bambas da Mangueira louvam a escola em CD duplo com gravações inéditas

Há até o samba do primeiro desfile da escola feito em 1928 por Cartola (1908 – 1980) e revivido no álbum por Beth Carvalho

Rio – Nenhuma escola de samba foi tão saudada em verso e prosa quanto a verde e rosa. Lançado pela gravadora Biscoito Fino, o CD duplo ‘Sambas para a Mangueira’ apresenta 30 gravações inéditas de sambas que exaltam à Estação Primeira. Há até o samba do primeiro desfile da escola (em 1929), ‘Chega de demanda’, feito em 1928 por Cartola (1908 – 1980) e revivido no CD por Beth Carvalho em gravação em que a cantora saúda o compositor mangueirense.

Nelson Sargento defende ‘Mangueira%2C divina e maravilhosa’ enquanto Leci Brandão dá voz a ‘Folhas secas’

Nelson Sargento defende ‘Mangueira%2C divina e maravilhosa’ enquanto Leci Brandão dá voz a ‘Folhas secas’

Foto: Divulgação

Produzido e arranjado por Rildo Hora dentro das tradições do samba, o tributo reúne vozes ilustres ligadas à escola. Nelson Sargento canta ‘Mangueira, divina e maravilhosa’ (1989), samba de autoria de Sargento. Leci Brandão reaviva ‘Folhas secas’ (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1973) mesmo com a voz já sem viço. Os tons de ‘Verde que te quero rosa’ (Cartola e Dalmo Castelo, 1977) ganham a cor da ‘Marrom’ Alcione.

Portelense no ninho verde e rosa, Teresa Cristina defende ‘Exaltação à Mangueira’, tema de 1955. Leny Andrade esbanja categoria vocal ao cantar ‘Estação derradeira’ (Chico Buarque, 1997). A exaltação à Mangueira é bonita.


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