Lâmpadas de LED agora só com com certificação

Medida que passa a valer a partir de amanhã vai ajudar os consumidores a não comprarem produtos de qualidade duvidosa

Os consumidores devem ficar atentos: a partir de amanhã o varejo não vai poder mais vender lâmpadas de LED sem certificação. Tal medida foi criada para reduzir os impactos no consumo de energia e aumentar a eficiência dos produtos de iluminação, retirando do mercado os de qualidade duvidosa.

Produtos certificados devem trazer nas embalagens o selo de identificação do Inmetro com o número de registro

Produtos certificados devem trazer nas embalagens o selo de identificação do Inmetro com o número de registro

Foto: Divulgação

“Para saber o que está comprando, o consumidor precisa identificar na embalagem os dados que passam a ser obrigatórios com a certificação”, explica Alexandre Cricci, vice-presidente da Lâmpadas Golden.

Todos os produtos certificados devem trazer nas embalagens o selo de identificação do Inmetro com o número de registro. Com a medida, o fabricante ou importador é obrigado também a informar a potência (W), a eficiência luminosa (lm) temperatura de cor (K) e eficiência luminosa (lm/W). Outra informação exigida é a demonstração do comparativo de equivalência da potência do LED em relação à incandescente e à fluorescente.

A embalagem deve trazer ainda a identificação do fabricante ou importador e o número do registro, dados estes que podem ser consultados no site do Inmetro. Com isto, as marcas que não apresentam estas informações nem serviço de atendimento ao cliente estão com a credibilidade do produto posta em xeque.

“Sem estes dados, que padronizam os requisitos mínimos de eficiência do LED, quem o consumidor irá procurar caso seu produto apresente defeito?”, pondera Cricci, que considera as medidas essenciais para garantir ao consumidor um produto de qualidade e confiabilidade.

Vale lembrar que o comerciante que não atender a legislação estará sujeito ao pagamento de multa. Para se ter ideia, desde 2013 a importação do LED aumentou 1.000%. No ano passado elas já correspondiam a 130 milhões de unidades/ano.



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