‘Sing’ valoriza os sonhos e a cultura, acerta o tom e é ótima opção para família
Com Sandy, Wanessa Camargo e Fiuk nova animação da Illumination estimula a busca pelos sonhos e ressalta a importância do incentivo à cultura
Imagine um “The Voice” onde todos os participantes são personagens animados e… Animais. Agora, pense em um porco fã de Lady Gaga, um camundongo metido a Frank Sinatra e uma elefantinha tímida que se transforma em uma verdadeira Adele em cima dos palcos: esse é o mundo de “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta”, nova animação da Illumination que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (22).
“Sing – Quem Canta Seus Males Espanta” entra em cartaz nesta quinta-feira (22)
Foto: Divulgação
Dos mesmos criadores de “Meu Malvado Favorito” e “Minions“, “Sing” conta a história de Buster Moon, um coala herdeiro de um renomado teatro que vê seu nome afundar em meio a tantas dívidas. Falido e com sua casa de espetáculos caindo aos pedaços, ele aposta em uma competição de calouros para arrecadar fundos e colocar o Teatro Moon de volta ao cenário cultural da cidade.
Seguindo a onda dos programas de caça-talentos como “The Voice” e “The X-Factor”, a animação reúne personagens caricatos e divertidos que disputarão pelas vagas limitadas no espetáculo organizado pelo coala. Gunter (Marcelo Serrado), Rosita (Mariana Ximenes), Ash (Wanessa Camargo), Meena (Sandy Leah) e Jhonny (Fiuk) são atraídos pelo prêmio de US$ 100 mil e colocam todo o seu talento à prova, sem desconfiarem que Moon não consegue pagar nem 1/5 do valor oferecido.
Os personagens são bem diferentes entre si, mas, ao mesmo tempo, são aproximados por um sonho em comum. Aos poucos, descobrimos a importância que o concurso passa a ter em suas vidas e as dificuldades que cada personagem sofre para permanecer nele.
A porquinha Rosita tem talento de sobra, mas precisa cuidar dos 25 filhos e do marido ausente. Dona de um vozeirão, Meena é vítima de sua própria insegurança. Jhonny, por outro lado, quer vencer o concurso para tirar o pai da prisão, ainda que ele não suporte a ideia de ter um filho artista. Longe de ser algo distante de nossas realidades, a empatia com cada competidor funciona bem à medida que nos identificamos com as suas frustrações e seus anseios.
Na versão brasileira, Fiuk empresta sua voz para o gorila Jhonny
Foto: Divulgação
Gunter e Rosita são dublados por Marcelo Serrado e Mariana Ximenes
Foto: Divulgação
Sandy Leah dubla a tímida Meena
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A rockstar Ash ganhou a voz de Wanessa Camargo na versão nacional
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Cena do filme “Sing”
Foto: Divulgação
Cena do filme “Sing”
Foto: Divulgação
Cena do filme “Sing”
Foto: Divulgação
Tributo à cultura pop
Com uma miscelânea dos maiores hits da música dos últimos anos, de Nicki Minaj a Sam Smith, passando por Lady Gaga e Taylor Swift, a competição faz o público celebrar o melhor da cultura pop recente, e ainda se reencontrar com clássicos como “Under Pressure”, do Queens, e “I’m Still Standing”, de Elton John. Adultos e crianças certamente terão que se segurar nas poltronas do cinema para não cantarem junto com os personagens. Por trás de cada história, a animação ainda deixa explícita a importância de se incentivar a cultura e como ela é capaz de mudar vidas, seja em uma sociedade humana ou animal.
Leve e inspirador, a produção incentiva o espectador a nunca desistir de seus sonhos e, com seu formato musical, é como se reproduzisse os bastidores de uma versão animada do “The Voice”, onde os competidores buscam se dar bem na concorrida indústria da música, enquanto ainda precisam enfrentar seus problemas cotidianos. “Você não pode deixar com que seu medo impeça de fazer o que ama” e “quando se chega ao fundo do poço, o único lugar que se pode ir é para cima” são os dois lemas que se repetem durante todo o filme e inspiram cada um dos aspirantes à fama.