Mariana Ximenes superou o medo de filmes de terror após gravar ‘Supermax’

Ao contrário da sua personagem, ela odeia cemitério e revela ter usado dublê numa cena

Rio – Desde criancinha, Mariana Ximenes nunca gostou de ver filmes de terror. Se tivessem sangue, mesmo que só um pouco, estavam fora de cogitação. Era um verdeiro martírio. Mas tudo mudou depois de começar a gravar a série de suspense ‘Supermax’, que estreia hoje, na Globo. “Não era fã, mas agora virei”, revela a atriz.

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Aos 35 anos, e namorando o empresário italiano Filippo Adorno desde outubro de 2014, a bela está em paz com o seu próprio tempo. “Não tenho vontade de casar. Quem sabe? Mas aí não depende só de mim. Fica a dica”, brinca a atriz, passando a responsabilidade para o amado. “Penso em ter filhos. Um dia, vai acontecer. Mas deixo com o tempo, né? Deixo a vida me levar”, completa.

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Na série, Mariana contracena não só com sangue (cenográfico), mas amputações, seres assustadores e muito mistério. Ela interpreta Bruna, uma enfermeira bonita e bem vaidosa, que participa do reality show fictício em busca do prêmio de R$ 2 milhões. Mas o que ela tem de bonita tem de misteriosa. Apesar do rosto angelical, Bruna adora visitar cemitérios e pensa com frequência na morte. “Ela gosta de passear em cemitério, e eu odeio cemitério. Graças a Deus, fui poucas vezes na minha vida e não pretendo ir muito, não. Ficava carregada um pouco depois que ia lá”, conta.

Para compor Bruna, Mariana ouviu conselhos do irmão médico, Rafael, e do doutor Drauzio Varella. Mas ela queria mais. Visitou hospitais e conversou com enfermeiras. “Fui observar o dia a dia de quem cuida, de quem é cuidadora das pessoas”, observa.

A produção usa e abusa de tecnologia para criar o clima de terror e desespero da rotina dos 12 participantes. Todos eles ficam trancafiados em uma penitenciária no meio da Floresta Amazônica em busca do prêmio milionário. Só que logo no segundo dia, o grupo perde contato com o mundo exterior, e aí começa o pânico e a luta pela sobrevivência. “Gravamos em uma prisão construída nos fundos do Projac. E a gente ficava ali, isolado de todo mundo. Tinha momento em que eu gravava toda enlameada e precisava tomar banho em outra parte do Projac. As pessoas me olhavam toda suja e deviam pensar: ‘O que é isso?’ Eu diria: ‘Calma, meu novo figurino é sangue, lama’”, diz, aos risos.

Mas nem tudo é só alegria. A gravação de ‘Supermax’ envolveu momento de superação para a atriz. “Teve uma hora em que eu tive que respirar fundo e encarar. Mas é no final, não posso contar. Teve uma parte também que tive que usar dublê”, antecipa, com ar de mistério.

Paralelamente à série, Mariana Ximenes está no ar também na novela ‘Haja Coração’, da Globo — assim como sua colega de elenco Cleo Pires. Além disso, dia 29, ela estreia no longa ‘Um Homem Só’, de Claudia Jouvin. A atriz acredita que é positivo estar na TV e na telona e que o público sairá ganhando.

“São personagens muito diferentes, de gêneros diferentes e as caracterizações também. É uma oportunidade de mostrar versatilidade”, frisa.

Segundo Mariana, não foi uma opção estrear tudo junto, e sim uma consequência. “Na série, faço uma enfermeira totalmente contida, misteriosa, estranha, e é uma série no gênero de terror e suspense. Na novela, é uma linguagem oposta, uma personagem leve, alto-astral, solar, batalhadora e espontânea. No filme, interpreto a Josie, jovem ruiva, que trabalha no cemitério de animais de estimação. Ela é mal-humorada e adorável ao mesmo tempo. Tudo que faço é com amor. Sou autocritica, claro. Vou vendo onde posso melhorar. E aí vou construindo”, destaca.



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