Com Revólver da Fortuna, Silvio Santos distribui até R$ 14 mil para o auditório
Nova brincadeira do dono do baú é apontar para o alto uma ‘arma’ de plástico azul e disparar notas para a plateia de seu programa dominical
Rio – A nova brincadeira de Silvio Santos é apontar para o alto uma ‘arma’ de plástico azul e disparar notas para a plateia de seu programa dominical, repetindo seu famoso bordão: “Quem quer dinheiro?”. O brinquedinho, chamado de Revólver da Fortuna, vem substituindo aos poucos os famosos aviõezinhos de dinheiro que o apresentador e dono do SBT jogava para as suas “colegas de trabalho”.
Silvio trouxe o Revólver da Fortuna dos Estados Unidos, após uma de suas muitas viagens a Miami e Orlando, onde tem casa e passa as férias. A máquina começou a ser usada em julho passado. Com a arma, o ‘patrão’ atira de uma só vez 150 cédulas cenográficas — 15 no valor de R$ 50 e mais 135 notas de R$ 10 — para a alegria do auditório. No fim de cada programa, as pessoas trocam o dinheiro falso pelo verdadeiro.
Segundo fontes do SBT, a ideia era aumentar a quantidade de dinheiro que Silvio dá para o público. A cada programa, o apresentador, de 85 anos, distribui cerca de R$ 14 mil.
Nem a emissora nem Silvio confirmam se os aviõezinhos vão ser aposentados de vez. Até porque eles fazem sucesso há quase dez anos — antes, o animador jogava o dinheiro sem dobras.
Quem fabrica os aviõezinhos é Jorge Assis de Souza, o Seu Assis, de 85 anos. Ele é funcionário da contrarregra e trabalha com o apresentador há mais de 40 anos. O segredo para as notas não se abrirem em pleno voo é dobrá-las e colá-las com durex.
“Não existe técnica, é como brincadeira de criança, só que colocamos durex para fixá-los”, revela uma fonte da emissora, já que Seu Assis não está autorizado a dar entrevista. O profissional faz, em média, 50 aviões por semana, nos valores de R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Os aviõezinhos que Silvio não usa no programa costumam ser guardados em uma caixa.
BRIGA NO AUDITÓRIO
Na disputa pelas notas, as mulheres puxam os cabelos umas das outras, rasgam as roupas e até quebram óculos. Nem Silvio escapou da loucura de suas ‘colegas’. Anos atrás, ele subiu numa cadeira para jogar o dinheiro, foi empurrado e quase caiu no chão.
O acidente mais recente aconteceu em janeiro deste ano. Ele levou uma unhada de uma mulher que tentava pegar uma nota e cortou o queixo. Uma jovem da plateia lhe deu um curativo. Em recompensa, Silvio presenteou-a com R$ 100.