Anitta sobre roupa da abertura: “Não fui eu que escolhi, foi o COI”
Um dos grandes nomes da abertura das Olimpíadas do Rio 2016, na noite desta sexta-feira (5), no Maracanã, no Rio.
A cantora Anitta, falou sobre os preparativos para se apresentar para mais de três bilhões de pessoas – audiência estimada da grande festa. Ela vai cantar a música Isto Aqui o Que É, composição de Ary Barrosol.
RIO 2016
“Fiquei muito feliz quando me convidaram para fazer a abertura da Olimpíada. Nem acreditei, porque é uma coisa muito grande. É um acontecimento e tanto. É uma vitrine incrível. Mas vai ser uma Anitta diferente ali. As pessoas com quem converso, esperam que eu venha com um monte de bailarina, dançando… Eu falei: ‘não, gente! Sou eu, Caetano e Gil’. O musical tem a ver com eles (risos). É mais a ver com eles do que comigo! Não vou acabar ofegante de tanto dançar. Sou eu e eles dois. É mais MPB.”
CAETANO
“Quem decidiu foi a galera que está fazendo a abertura. Ia ser Caetano e Gil, daí Caetano deu ideia de me chamar. Ele acompanha meu trabalho, vê tudo, clipe, música. É super antenado e adora o que eu faço.”
FIGURINO
“Não fui eu que escolhi (risos), foi o COI. Tem que combinar com o cenário do dia, com o momento lá. É uma coisa que eles todos estão. É bem mais comportadinho do que nos meus shows. Eles estão combinando entre si e com a Carol Roquete, minha stylist. Estou bem ansiosa, doida para chegar logo.”
CLIPE SIM OU NÃO
Olha, é completamente diferente do Bang, do Essa Mina é Louca. Diferente desse meu trabalho coloridão e pop, que se viu no último CD. Ele tem outra estética, até porque gosto de brincar com isso. As pessoas esperam uma coisa, eu faço outra. Porque aí nunca vai pelo óbvio. A gente surpreende.”
INTERNACIONAL
“É o que eu quero, mas eu ainda não dei nenhum passo real nisso (na carreira internacional). Tenho estudado, conhecido pessoas, feito reuniões, analisado o mercado. A parceria com o Maluma, colombiano que bomba na América Latina, não significa que já seja minha carreira internacional. Até porque estou cantando em português. É um trabalho voltado para a Anitta no Brasil, sabe?”
MALUMA
“Estou numa fase de fazer pesquisa de mercado internacional, de como funciona. Por causa disso, acabei descobrindo o Maluma. Amei o trabalho dele, fiquei viciada nas músicas e sempre faço snap cantando ou malhando ou dançando ouvindo ele. Meus fãs ouviram, adoraram e começaram a marcá-lo fazermos um ‘feet’. Ele me seguiu e a gente começou a se falar. Nas minhas férias ele estava em Miami e eu em Orlando, e ele falou: ‘você quer vir para conhecer?’. A gente conversou muito sobre como é o trabalho do Brasil, o trabalho dos outros países. Foi bem legal. A partir daí a gente ficou se falando. Eu tinha essa música. Fiz essa música Sim ou Não com meus produtores e falei: ‘Cara, vamos fazer?”.
PLÁSTICA
“Prefiro que as pessoas vejam a minha verdade do que ficar me escondendo… Imagina! Eu vou ter 20, 30, 40, 50 anos de carreira, e será sempre assim. Imagina se eu ficar 50 anos me escondendo. Se eu faço plástica, vou lá e falo. Se estou a fim de engordar, eu falo que estou a fim de engordar. Se estou a fim de emagrecer, falo que eu estou a fim de emagrecer. Minha forma de lidar com isso é viver a vida naturalmente. Só injetei um negocinho nos lábios. Só um preenchimento. Não tem plástica, não tem nada.”