Isabel Fillardis revela mágoa por ter sido demitida da Globo: ‘Foi duro’
Atriz contou a Daniela Albuquerque como se virou depois disso e que alguns amigos a ignoraram: “Tinha gente que passava e fingia que não me via”
Isabel Fillardis abriu o coração sobre a mágoa que sente por ter sido demitida da Globo após 20 anos. A atriz falou sobre o assunto neste domingo (11), no programa “Sensacional”, apresentado por Daniela Albuquerque na RedeTV!.
Isabel Fillardis
Foto: Reprodução/Instagram
“Foi duro perceber a minha realidade. Não imaginava que fossem me mandar embora depois de 20 anos ininterruptos, sem motivo algum. Se eu fosse atrasada, indisciplinada, só que não tinha nada disso. Mas hoje eu entendo que foi por um questão econômica. Já estava lá há muito tempo, começaram a acontecer alguns cortes e eu só percebi o que estava se passando depois que eu saí”, contou Isabel Fillardis.
Ela afirma que perdeu alguns amigos com o episódio. “Algumas ficaram, outras mudaram muito. Tinha gente que passava e fingia que não me via. Nunca falei isso em entrevista nenhuma, mas não tem porque mentir, é verdade”, desabafa. “Foi difícil, mas serviu como amadurecimento para saber, de fato, como as pessoas são e as coisas funcionam. O poder embriaga você, e você tem que saber tomar as doses certas”, analisa.
Isabel relembrou seu início na TV. “Meu primeiro trabalho foi na novela ‘Renascer’ (1993). A vida me mostrou qual era minha vocação, porque eu sempre quis ser modelo, sempre me destaquei nas passarelas. Porém, com 17 pra 18 anos me chamaram pra fazer um teste e fui direto pra televisão. Não tinha dimensão de que eu estava na maior emissora do país, em uma novela das 21h”.
A atriz disse que resistiu o quanto pôde a posar nua. “Essa questão pra mim era muito difícil, até em cena. Inventei todos os empecilhos que você possa imaginar, mas eu sou movida a desafios. Em 1996, quando me convidaram novamente, eu fiquei muito tentada e fui”, confessa.
Isabel Fillardis falou ainda sobre a maternidade, considerando-se uma “mãe leoa”, e enfrentando a descoberta que o filho Jamal, de 11 anos, possuía a Síndrome de West, uma forma de epilepsia que se inicia na infância. “Há uma chateação naquele primeiro momento, mas fui atrás de outros médicos e então veio a fase da bonança. (…) E meu filho não é doente, ele é apenas diferente”, ressalta.